quarta-feira, 8 de junho de 2011

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Classificaçao
Os pacientes com "PC" possuem principalmente comprometimento motor, influenciando no seu desempenho funcional. Segundo Schwartzman (1993) e Souza & Ferraretto (1998)1, a PC pode ser classificada por: Tipo de disfunção motora extrapiramidal ou discinético (Atetóide, coréico e distônico), atáxico, misto e espástico; ou pela topografia das lesões (Localização no corpo), que inclui tetraplegia, monoplegia, diplegia e hemiplegia. Na "PC", a forma espástica é a mais encontrada e freqüente em 88% dos casos.3, 4
Quanto a disfunção motora:
  • Atetóide: Caracterizada por movimentos involuntários, Neste tipo, os movimentos são involuntários devido a um estimulo ineficaz e exagerado que o cérebro envia ao músculo não sendo capaz de manter um padrão.
  • Coreico: Acomete crianças e jovens do sexo feminino com movimentos involuntários e descoordenados dos membros e dos músculos da face (Dança de S. Guido).
  • Distônico: Incoordenação do tônus muscular
  • Atáxico: Dificuldade de coordenação motora (Tremores ao realizar um movimento).
  • Mistos: Quando apresentam pelo menos dois tipos associados de alteração do movimento (Exemplo: espástico e atetóide)
  • Espástico: Ocorre uma lesão do córtex cerebral, diminuindo a força muscular e aumentando o tônus muscular. A tensão muscular encontra-se aumentada notada ao realizar algum alongamento da musculatura ou mesmo um estiramento.
Quanto a topografia da lesão
  • Tetraplegia (Hemiplegia bilateral ou quadriplegia): Ocorrendo em 9 a 43% dos casos, com lesões difusas bilateral no sistema piramidal apresentando tetraparesia espástica com retrações em semiflexão severas, síndrome pseudobulbar (hipomimia, disfagia e disartria), e até microcefalia, deficiência mental e epilepsia.
  • Diplegia: Surge em 10 a 30 % dos pacientes, sendo mais comum em prematuros, comprometendo os membros inferiores, podendo apresentar hipertonia dos músculos Adutores, denominado síndrome de Little (Cruzamento dos membros inferiores e marcha "em tesoura"). Existem vários graus para classificar a intensidade do distúrbio, podendo ser pouco afetado (Com um prognóstico bom, sendo capaz de se adaptar à vida diária) ou graves com limitações funcionais. Ao 1º ano de vida, a criança pode se apresentar hipotônica, passando para distonia intermitente, com tendência ao opistótono quando estimulada. Nos casos mais graves a criança pode permanecer num destes estágios por toda a sua vida, porém geralmente passa a exibir hipertonia espástica, inicialmente extensora e, finalmente, com graves retrações semiflexoras.
  • Hemiplegia: É a mais comum de todas, comprometendo mais o membro superior; acompanhada de espasticidade, hiper-reflexia e sinal de Babinski. O padrão hemiplégico caracteriza-se pela postura semiflexora do membro superior, com o membro inferior hiperestendido e aduzido, e o pé em postura eqüinovara, podendo aparecer ser encontrado hipotrofia dos segmentos acometidos, hemi-hipoestesia ou hemianopsia.

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