Em 1978 surgiu o futebol de 7 para paralisados cerebrais. Foi na cidade de Edimburgo, na Escócia, que aconteceram as primeiras partidas. A primeira Paraolimpíada em que a modalidade esteve presente foi em Nova Iorque, em 1984. Em Barcelona (1992), o Brasil estreou nos Jogos Paraolímpicos e ficou em sexto lugar. Na Paraolimpíada de Atlanta (1996), a seleção brasileira ficou em penúltimo lugar na classificação geral. Quatro anos depois, em Sidney, virou o jogo e conquistou o terceiro lugar geral. Nos Jogos Paraolímpicos de Atenas (2004), o Brasil se superou mais uma vez e conquistou a medalha de prata, deixando para trás potências como a Rússia, Estados Unidos e Argentina.
O futebol de sete é praticado por atletas do sexo masculino, com paralisia cerebral, decorrente de seqüelas de traumatismo crânio-encefálico ou acidentes vasculares cerebrais. As regras são da FIFA, mas com algumas adaptações feitas pela Associação Internacional de Esporte e Recreação para Paralisados Cerebrais (CP-ISRA). O campo tem no máximo 75m x 55m, com balizas de 5m x 2m e a marca do pênalti fica a 9,20m do centro da linha de gol. Cada time tem sete jogadores (incluindo o goleiro) e cinco reservas. A partida dura 60 minutos, divididos em dois tempos de 30, com um intervalo de 15 minutos. Não existe regra para impedimento e a cobrança lateral pode ser feita com apenas uma das mãos, rolando a bola no chão. Os jogadores pertencem às classes menos afetadas pela paralisia cerebral e não usam cadeira de rodas. No Brasil, a modalidade é administrada pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE).
Classificação
Os jogadores são distribuídos em classes de 5 a 8, de acordo com o grau de comprometimento. Novamente, vale a regra de quanto maior a classe, mecomprometidos). Os jogadores da classe 5 são os que têm o maior comprometimento monor o comprometimento físico do atleta. Durante a partida, o time deve ter em campo no máximo dois atletas da classe 8 (menos comprometidos) e, no mínimo, um da classe 5 ou 6.
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